TAMANHO 35CM
Uma mandala é, em sua essência, um símbolo sagrado de integração, harmonia e totalidade. Ela representa o cosmos, tanto o externo quanto o interno, oferecendo um caminho visual e espiritual para a conexão com o centro mais profundo do ser. Cada mandala carrega uma vibração particular, influenciada pelas formas geométricas e cores que a compõem. Quando contemplamos ou interagimos com uma mandala, somos convidados a alinhar nosso próprio microcosmo com o macrocosmo, num movimento de reconexão com o Todo.
Quando falamos de uma mandala em tons de vermelho e rosa, entramos em contato com forças que atuam diretamente nas esferas do poder, da paixão e do amor. O vermelho é a cor da vitalidade primordial, do sangue que corre nas veias e do fogo que queima no coração do universo. É a cor que representa o instinto de sobrevivência, a força da vida e o poder de ação. Está profundamente ligado ao chakra básico, que nos ancora no plano físico, conectando-nos à terra, à matéria e à nossa própria existência.
Por outro lado, o rosa, sendo uma variação mais suave do vermelho, traz consigo uma energia de transmutação dessa força primordial em uma expressão mais elevada e refinada: o amor incondicional, a compaixão e a ternura. O rosa carrega a frequência do amor que cura, acalma e envolve. Ele atua diretamente no chakra do coração, o centro de equilíbrio entre o corpo físico e as dimensões espirituais, entre o mundo material e o transcendental.
Metafisicamente, uma mandala em tons de vermelho e rosa simboliza o caminho da transformação alquímica do amor. O vermelho, representando o poder bruto da vida, o desejo e a paixão, é suavizado e elevado pelo rosa, que o transmuta em uma força mais sutil, porém igualmente poderosa, de cura e conexão. Esse tipo de mandala carrega a mensagem da união entre a força vital e o amor compassivo, sugerindo que o verdadeiro poder não está apenas na manifestação física ou na ação determinada, mas na capacidade de elevar essa energia para um plano de amor e harmonia.
Essa mandala também pode ser vista como um símbolo da reconciliação entre os instintos terrenos e as aspirações do coração. O vermelho, ligado ao impulso primitivo de sobrevivência, quando imerso no rosa, lembra-nos que o caminho da realização pessoal e espiritual não é apenas o de lutar por poder ou segurança, mas o de infundir essas buscas com amor, compaixão e sabedoria.
Quando alguém medita ou contempla uma mandala nesses tons, está sendo guiado a equilibrar seu centro de poder com seu centro de amor. É uma jornada de integração, em que as energias mais densas e físicas (representadas pelo vermelho) são suavizadas e direcionadas pela vibração elevada do rosa. O rosa, como uma expressão refinada do vermelho, sugere que, por meio do amor, podemos transformar nossos desejos mais primordiais em algo mais elevado e alinhado com o propósito espiritual.
Portanto, a mandala em tons de vermelho e rosa atua como um portal de transformação, ajudando a alinhar o corpo e a alma, o físico e o espiritual, o poder e o amor. Ela lembra que, para nos tornarmos seres plenos, precisamos aprender a canalizar nossas forças vitais e paixões de forma amorosa, harmoniosa e compassiva, criando, assim, um caminho de realização que não apenas nos beneficia, mas irradia cura e amor para todo o universo.
Primeiramente, “Mandala” é a palavra em sânscrito (língua antiga da Índia) para denominar “círculo”. São desenhos e símbolos de formas geométricas concêntricas. Ou seja: todos os elementos da mandala estão distribuídos ao redor de um mesmo ponto central.
As mandalas podem ser representadas em muitas criações e são ferramentas para manter o foco em um objetivo, naquilo que se deseja alcançar. Cada mandala se conecta de forma diferente com a intenção e com a prática em que ela é utilizada.
Mais do que isso, elas representam um elo de concentração de energia e são símbolos universais de integração e harmonia.
As mandalas podem ser feitas em muitos materiais, como areia, madeira e tinta. Além disso, a escolha das cores da mandala também se relaciona com o que o desenho pretende ressoar energeticamente.
A simbologia das mandalas está muito conectada com a ideia de expansão e de crescimento. Afinal, a construção de toda e qualquer mandala começa com um ponto único, simples e de partida, até o desenvolvimento completo do símbolo.
E esses símbolos apresentam benefícios para o ambiente, o corpo e a mente. Ao se concentrar em uma mandala ela gera, transforma e devolve energia.
A Mandala conecta-nos com as partes mais profundas de nosso inconsciente. Por isso, a atração pelas imagens das mandalas para o homem moderno é tão forte como para os seres humanos primitivos. Elas são imagens de meditação e cura. A Mandala nos leva para o nosso centro. Segundo Carl Jung, encontrar o Centro é o alvo de nossos esforços intrapsíquicos para nos tornarmos quem somos.
Em suma, podemos dizer que o poder das mandalas está justamente na sua capacidade de representar e transmitir harmonia, totalidade e equilíbrio, contribuindo grandemente para práticas medidativas, bem como para o aprimoramento do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
O significado da palavra mandala em sânscrito é círculo, que consiste inúmeros significados, externamente como uma representação visual do universo ou internamente como um guia para várias práticas que ocorrem em muitas tradições asiáticas, incluindo a meditação. No hinduísmo e no budismo, a crença é que, ao entrar na mandala e prosseguir em direção ao seu centro, você é guiada através do processo cósmico de transformar todo o sofrimento em alegria e felicidade.
Mandala é um símbolo espiritual e ritual no hinduísmo e no budismo. Os desenhos circulares simbolizam a ideia de que a vida nunca acaba e tudo está conectado. A mandala representa o universo e a jornada espiritual de cada um de nós. Às vezes é desenhada como um círculo envolvendo um quadrado com uma divindade em cada lado que é usada principalmente para auxiliar na meditação e no yoga. Além disso os seus designs têm como objetivo remover pensamentos indesejáveis, e permitir que a mente criativa relaxe e funcione livremente. As pessoas criam e olham as mandalas para centrar o corpo e a mente.
Existem vários tipos de mandalas encontrados em diferentes culturas e usados para uma infinidade de propósitos, tanto artística como espiritual. Elas podem ser pintadas em papel ou tecido, desenhadas em um solo cuidadosamente preparado com fios brancos e coloridos ou com arroz em pó, moldadas em bronze ou construídas em pedra.
Você pode encontrar símbolos comuns em todas as mandalas. Tradicionalmente, eles incluem a presença da mente de Buda em uma forma abstrata, mais comumente representada como uma roda, árvore, flor ou joia. O centro é um ponto, que é um símbolo considerado sem dimensões. É interpretado como o ponto de partida, o início da contemplação e devoção ao divino. A partir daí, o ponto é circundado por linhas e padrões geométricos que simbolizam o universo, circundado pelo círculo externo que representa a natureza cíclica da vida. Alguns símbolos comuns na mandala incluem: