A mandala com uma flor de lótus no centro e elementos de geometria sagrada carrega um profundo simbolismo, unindo diversas tradições espirituais e conceitos filosóficos.
A flor de lótus é um símbolo poderoso em muitas culturas, especialmente no Hinduísmo e no Budismo. Ela representa a pureza espiritual, o despertar da consciência e o caminho para a iluminação. A flor de lótus cresce na lama, mas sua beleza se manifesta acima da água limpa, simbolizando a capacidade do ser humano de transcender as dificuldades e encontrar a clareza e a sabedoria no processo de evolução espiritual. Na tradição budista, o lótus também é associado aos chakras, particularmente o chakra coronário, que é considerado o centro de conexão com o divino e com a consciência universal.
A geometria sagrada é um conceito que explora como certas formas e padrões geométricos são encontrados na natureza, nos corpos celestes e na estrutura fundamental do universo. Esses padrões têm sido usados em diversas culturas para representar a perfeição e o equilíbrio do cosmos. A geometria sagrada é vista como uma linguagem universal que descreve as leis naturais e espirituais do universo.
Quando uma mandala incorpora geometria sagrada, ela pode refletir algumas figuras clássicas, como o Cubo de Metatron, a Flor da Vida e o Fibonacci, que são símbolos que representam a harmonia universal e a interconexão de todas as coisas. As formas geométricas em uma mandala são usadas para criar uma representação visual do equilíbrio e da ordem cósmica.
Quando a flor de lótus é colocada no centro de uma mandala que utiliza geometria sagrada, o símbolo se torna ainda mais potente. A flor de lótus no centro pode representar o indivíduo, enquanto as formas geométricas ao redor representam a interconexão com o todo, o universo e a busca por harmonia entre o interno e o externo.
A geometria que envolve a flor de lótus pode refletir o caminho da transformação espiritual, começando no centro (o ser) e se expandindo para além de si mesmo (o universo), mostrando a jornada de autoconhecimento e ascensão espiritual. A mandala se torna uma ferramenta visual para meditação e reflexão, ajudando a pessoa a se alinhar com a ordem universal e a alcançar um estado de equilíbrio, paz e consciência elevada.
Em resumo, uma mandala com a flor de lótus no centro e geometria sagrada simboliza a jornada da alma: da confusão ou da ignorância (representada pela lama da flor de lótus) até a iluminação (representada pela flor que se abre), guiada pela sabedoria da geometria universal. Ela transmite a ideia de evolução espiritual, crescimento, conexão com o divino e equilíbrio entre o microcosmo (o indivíduo) e o macrocosmo (o universo).
Primeiramente, “Mandala” é a palavra em sânscrito (língua antiga da Índia) para denominar “círculo”. São desenhos e símbolos de formas geométricas concêntricas. Ou seja: todos os elementos da mandala estão distribuídos ao redor de um mesmo ponto central.
As mandalas podem ser representadas em muitas criações e são ferramentas para manter o foco em um objetivo, naquilo que se deseja alcançar. Cada mandala se conecta de forma diferente com a intenção e com a prática em que ela é utilizada.
Mais do que isso, elas representam um elo de concentração de energia e são símbolos universais de integração e harmonia.
As mandalas podem ser feitas em muitos materiais, como areia, madeira e tinta. Além disso, a escolha das cores da mandala também se relaciona com o que o desenho pretende ressoar energeticamente.
A simbologia das mandalas está muito conectada com a ideia de expansão e de crescimento. Afinal, a construção de toda e qualquer mandala começa com um ponto único, simples e de partida, até o desenvolvimento completo do símbolo.
E esses símbolos apresentam benefícios para o ambiente, o corpo e a mente. Ao se concentrar em uma mandala ela gera, transforma e devolve energia.
A Mandala conecta-nos com as partes mais profundas de nosso inconsciente. Por isso, a atração pelas imagens das mandalas para o homem moderno é tão forte como para os seres humanos primitivos. Elas são imagens de meditação e cura. A Mandala nos leva para o nosso centro. Segundo Carl Jung, encontrar o Centro é o alvo de nossos esforços intrapsíquicos para nos tornarmos quem somos.
Em suma, podemos dizer que o poder das mandalas está justamente na sua capacidade de representar e transmitir harmonia, totalidade e equilíbrio, contribuindo grandemente para práticas medidativas, bem como para o aprimoramento do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
O significado da palavra mandala em sânscrito é círculo, que consiste inúmeros significados, externamente como uma representação visual do universo ou internamente como um guia para várias práticas que ocorrem em muitas tradições asiáticas, incluindo a meditação. No hinduísmo e no budismo, a crença é que, ao entrar na mandala e prosseguir em direção ao seu centro, você é guiada através do processo cósmico de transformar todo o sofrimento em alegria e felicidade.
Mandala é um símbolo espiritual e ritual no hinduísmo e no budismo. Os desenhos circulares simbolizam a ideia de que a vida nunca acaba e tudo está conectado. A mandala representa o universo e a jornada espiritual de cada um de nós. Às vezes é desenhada como um círculo envolvendo um quadrado com uma divindade em cada lado que é usada principalmente para auxiliar na meditação e no yoga. Além disso os seus designs têm como objetivo remover pensamentos indesejáveis, e permitir que a mente criativa relaxe e funcione livremente. As pessoas criam e olham as mandalas para centrar o corpo e a mente.
Existem vários tipos de mandalas encontrados em diferentes culturas e usados para uma infinidade de propósitos, tanto artística como espiritual. Elas podem ser pintadas em papel ou tecido, desenhadas em um solo cuidadosamente preparado com fios brancos e coloridos ou com arroz em pó, moldadas em bronze ou construídas em pedra.
Você pode encontrar símbolos comuns em todas as mandalas. Tradicionalmente, eles incluem a presença da mente de Buda em uma forma abstrata, mais comumente representada como uma roda, árvore, flor ou joia. O centro é um ponto, que é um símbolo considerado sem dimensões. É interpretado como o ponto de partida, o início da contemplação e devoção ao divino. A partir daí, o ponto é circundado por linhas e padrões geométricos que simbolizam o universo, circundado pelo círculo externo que representa a natureza cíclica da vida. Alguns símbolos comuns na mandala incluem: